A Reforma não poderá ser pontual e nem casual. Exigirá novo conhecimento e muita criatividade.

Por José Berlange Andrade A crise que o mundo experimenta é de esgotamento das promessas do sistema moderno. Nas diversas esferas das relações humanas, com o sobrenatural, com o mundo natural e com a ordem social, as instituições entraram em disfuncionalidade. Estamos vivenciando o caos das complexidades de Babel: o velho projeto emancipatório resultou em manadas de zumbis vagando, desorientadas, num labirinto que constitui um imenso faz-de-contas. Os sistemas econômico e político se fundiram numa unidade siamesa e o ambiente social experimentou salto de qualidade que pressiona uma transformação, inadiável, no sentido de funcionar, também, como subsistema de processamento de escolhas output – o que indica uma tendência histórica para a horizontalização dos processos de conhecimento e de decisão que ainda permanecem encapsulados em instituições analógicas, construídas para funcionar com as antigas limitações de tempo e de espaço – hoje superadas pelas novas tecn...