O centro está órfão mas a paternidade quer ser logo assumida

Demorou para se perceber que a robustez da polarização entre os petistas e os bolsonaristas havia alcançado, no decorrer dos últimos 4 anos, um estado de rigidez indestrutível. Pelo menos, à ofensiva das manobras de aliança e do comportamento tradicional das candidaturas, durante o curto tempo e com o uso de métodos de competição organizados pela propaganda eleitoral, esta estruturada numa plataforma dialógica voltada para a ação persuasiva de candidatos escolhidos e coordenados pelos velhos partidos políticos. Constatou-se que os veículos de comunicação e suas tecnologias de manipulação não mais reuniam força, nem mobilizadora, nem influenciadora, somente quando as fontes noticiosas do Rádio, TV e Imprensa (conjuntamente com os institutos de pesquisa de opinião pública), falharam no intento de criar uma terceira “onda” – o centrão do Alckmin. A tática utilizada foi a tentativa de pregar rótulo de radical nas candidaturas dos blocos polarizados. Uma cena de facada vitimando ...