Decisão injusta de Sílvio Santos constrange e desqualifica por motivação racista

  

                       [Vídeo foi retirado subitamente do YouTube, sem explicação alguma.
                      Por este motivo recupero aqui a parte da lista de comentários que salvei
                                              numa nuvem à época do fato acintoso, 2019]

 

Comentários:

Lucia Amaral Velhaco machista.

George Silva Cruz Absurdo irracional de Silvio Santos!!!
Ele é judeu, se Esqueceu de Hitler.

 

Humberto Nascimento Vergonha "Patrão" é vc Silvio????

 

Karina Matos Alguém interdita o SS.

 

Wailey Rodrigues Pereira Já em outras oportunidades.
Esse cara e um babaca preconceituoso.
Ainda bem que não perco meu tempo com o tal SBT.

 

Jose Mouzinho Borges Pensei que ele tivesse o espírito mais evoluído. Lamentável.

 

Victorino Ideovan Lamentável , lamentável

 

 Marcos Antonio Dias Nunes O Silvio Santos é um velho escroto? Claro que sim. Mas o racismo só existiu na interpretação subjetiva de vocês

Jose Berlange Andrade Gostaria de compreender melhor, mensurando a força persuasiva de sua argumentação. Por favor, amigo, exiba o suporte objetivo da proposição "Mas o racismo só existiu na interpretação de vocês".

Marcos Antonio Dias Nunes Você assistiu ao vídeo? Em nenhum momento foi sequer mencionada a cor de pele das participantes. Legalmente ele não pode ser acusado de racismo. O que se dá a entender ali é que ele preferiu a outra moça por ela ser "bonita". Isso sim poderia ser questionado se não houve um caso de discriminação.

Parte inferior do formulário

 Jose Berlange Andrade Marcos Antonio Dias Nunes, Assisti ao vídeo.   O quadro “Quem você tira” é um jogo de competição, com suas regras: várias cantoras apresentam a mesma música que elas desconhecem antes de começar a competição. No episódio do último domingo, eram quatro as finalistas que foram apresentadas para o público escolher a vencedora. Primeiro incidente, a Gennyfer Oliver não pode concluir a sua interpretação porque Silvio Santos, no controle do programa, resolveu interromper a cantora dizendo que “a música caneta azul era muito chata”.  Gennyfer foi a única concorrente interrompida; todas as outras puderam concluir a chatíssima apresentação de caneta azul...    Seguiu-se a votação do público – cuja escolha é soberana pelas regras e pela tradição do programa. Gennyfer ganhou de goleada das outras concorrentes: 84 contra a soma das 3 outras que foi igual a 16 (8+5+3).
Na sequência do programa, hora do reconhecimento da vitória e da premiação em dobro (500 Reais para cada uma, mais 500 para a vencedora indicada no placar da votação).  O Sílvio Santos anunciou a vitória de Gennyfer.  Passo seguinte, começou a distribuição da parte igualitária. Na finalização, o pagamento do adicional foi, primeiro, interrompido quando Silvio deu as costas paras as cantoras e anunciou que o dinheiro tinha acabado, perguntando aparentemente à produção sobre o que tinha acontecido. Passo seguinte, Silvio recebe mais 500 Reais da assistente e, em vez de dirigir-se à Gennyfer, caminha na direção de Juliani, que havia conquistado apenas o terceiro lugar na votação do público, com apenas 5 indicações.
“Quem foi que ganhou mais 500? Eu vou escolher a melhor das quatro. Se eu estivesse na minha casa vendo o programa depois que eu ouvi esta música caneta azul, na minha opinião, a melhor intérprete na televisão... Juliani! Você ganhou. Você é muito bonita. Você canta bem. Ganhou mais 500! Deixa eu ver.. Muito bem Juliani. Agora, repete a caneta azul. Vamos lá, toca para ela cantar.”

Marcos Antonio Dias Nunes Pois é. E onde está o racismo aí? Não faltou elementos para ser considerado um caso de racismo? Se ele tivesse dito que prefere as branquinhas ou que não gosta de morenas aí sim poderíamos discutir um possível racismo. Mas não houve nada disso, apenas mais uma das esquisitices de um velho gagá.

Jose Berlange Andrade Preliminarmente, o que aconteceu aí, é que Silvio Santos - no estágio de 'velho coroca' - não usa mais os freios morais inibidores que se supõe tenha a cultura judaica lhe transmitido. No embalo da onda fascista que assola o país, resolveu romper com as regras do jogo para impor autoritariamente a sua preferência preconceituosa: ¹reconheceu a qualidade superior da execução de Gennyfer - tanto que, com a intenção de premiar sua preferida (sabe-se lá por qual critério subjetivo), tentou retirar dos eleitores a possibilidade de conhecer o talento da moça; ² reconheceu a vitória que a esmagadora maioria dos eleitores atribuiu à Gennyfer. Ao final constrangeu a vitoriosa, negando-lhe o mérito de cantora e desqualificando os atributos de seu corpo de mulher.
Coisa semelhante vem acontecendo no Brasil há muito tempo, onde testemunhamos perdedores arrancando à força o prêmio meritoriamente atribuído a outrem (aquela candidata que arrancou a faixa e a coroa da Miss vencedora no Amazonas). Os casos mais escabrosos ocorreram na política, com Dilma e com Morales, mais recentemente. Em todos eles, rompeu-se com a ordem constitucional ou legal para entregar a faixa, o prêmio, aos derrotados pelo voto do povo.
Quando o 'indesejado' é muito forte e poderoso no conceito da maioria do povo, essa gente movida a instintos primitivos (medo, ignorância e inveja) e destrutivos cuida, antes, de se ajuntar nas criptas escuras para conspirar: imobilizar, prender e calar o adversário, arrancar à força o 'inimigo' da competição. A seguir, passo a reagir a seu comentário que nega a existência de racismo na conduta de Silvio Santos.

 

Jose Berlange Andrade O prof Kabengele Munanga diz que o racismo no Brasil é um problema de difícil compreensão, “um fenômeno tão complexo e tão dinâmico no tempo espaço que é difícil encontrar uma única definição, como é difícil encontrar uma única receita de combate”.
O problema específico da sociedade brasileira: navega-se no bonde do preconceito, interior do qual há os compartimentos da discriminação e do racismo. Mas, na sua viagem rumo ao mito da democracia racial, o brasileiro só tem olhos para a paisagem que flui no lado de fora da janela, feito uma telinha de TV. Então, ele vê e condena o apartheid, o antissemitismo, a segregação norte-americana, mas não enxerga o que acontece no interior do seu vagão, muitas vezes ao seu lado, no mesmo assento.
Refugiado na subjetividade, a objetividade do meio circundante interno somente chega por vozes de anjos, como num paraíso. Há uma voz poderosa e forte que é transmitida pela educação, família, escola, empresa, religião, partidos políticos e que penetra, daí, em todas as esferas da sociedade como o ácido em células cancerígenas. Essa voz é um mito. Ou melhor, uma farsa: a da cordialidade do brasileiro vivendo numa democracia racial. É essa crença esquizofrênica que faz o brasileiro não negro negar que haja racismo neste inferno!  Racista eram os sul-africanos, os nazistas alemães, os norte-americanos! E, quando o brasileiro é surpreendido e pego com a mão na massa, fazendo sujeira e exprimindo racismo e discriminação, logo cuida de negar: sempre procura um álibi, uma escusa, uma desculpa, uma brecha de escape.  Logo aparecem, afoitos, aqueles que se prestam a acobertar, proteger e tentar despistar os rastros do crime.


Marcos Antonio Dias Nunes O nosso racismo (em relação aos afro descendentes) faz parte de um pacote de imbecilidades que remontam ao Brasil colônia. Não só o desmerecimento do povo negro mas também a reverência exacerbada, disfarçada de respeito devido, às autoridades deste país. Por isso fazem o que fazem com a população. Mas racismo não se combate com vitimismo. Hoje a lei está do lado de qualquer um que se sinta preterido por injustiça. Tem que denunciar esses atos desumanos. Mas o Silvio não demonstrou racismo rsrs

  

Jose Berlange Andradevárias formas de preconceitos, dos quais se põe em relevo aqui as discriminações construídas sob os critérios socioeconômico, religioso, racial, de classe, gênero, nacionalidade, profissão, cultura, etc.
Preconceito, discriminação e racismo
são fenômenos históricos que devem ser enxergados com as lentes das ciências sociais que possuem filtro para análise das relações étnicas de manifestação de poder, no interior dos processos de cooperação e de competição que a história de cada povo institucionaliza ou combate.
A rede do direito tem alcance muito pequeno para açambarcar o problema. Aliás, grande parte dos demais problemas brasileiros relacionados com os conflitos intersubjetivos (segurança, família, direitos sociais, previdenciários, trabalhistas, política, etc), decorre da disfuncionalidade do sistema de controle social baseado na aplicação da lei. É, por isto, um erro gravíssimo de nossa cultura, essa crença doida e solta no ar – sem suporte na realidade e nem na estatística – de que o sistema judiciário e penal tem resposta para todos os problemas. Não tem. Nem a política e nem a religião estão capacitadas ao papel de panaceia. Nenhuma dessas normatividades pode resolver, por si, os problemas engendrados pelo espírito da época.
Em qualquer lugar do planeta, há várias formas de preconceitos, que levam a diversas manifestações de discriminação e de racismo. O racismo brasileiro tem suas especificidades, o que o faz diferente do racismo de outros países e culturas.  Este elenco de manifestações racistas o exemplifica:
1) Evitação: não se aproximar, não se misturar com o outro:: "não frequento aquele lugar porque tem negros, mulheres, homosexuais, deficientes, bolivianos, etc.
2) Rejeição Verbal: piadas, brincadeiras, injúrias, etc. No Brasil, costuma-se negar que a rejeição verbal seja manifestação racista.
3) Exclusão de acesso: negar, desqualificar ou impor exigência difícil ou impossível de ser atendida para reconhecimento de méritos na pessoa do outro.
4) Agressão física: atitudes de violência fascista com agressões que produzem lesão corporal de todos os graus.
5) Separação Espacial: segregação em espaços públicos, como escolas, hospitais, clubes, restaurantes, hotéis, etc.
6) Extermínio: o genocídio praticado de forma seletiva contra 'inimigos' e, de algum modo, reforçado por forças acobertadoras.


A conduta execrada de Silvio Santos pode ser incluída dentro do tipo n. 3, Exclusão de Acesso.

 

Jose Berlange Andrade Referência à cor da pele - O que ensina o mestre Kabengele?  O conceito de raça deixou de ser biológico para ser político-ideológico e até religioso, porque é determinado pelas relações de poder existentes nas sociedades e nas culturas que o elaboraram.   Chamar uma pessoa de preta, referindo à sua pele, não é um requisito necessário para identificar uma prática racista. O sentido da conduta depende do contexto da relação intersubjetiva, ou seja, o jogo entre as pessoas.
Quando o jogo é de identificação da pessoa, tipo, “como ele ou ela é?” - para saber se é homem, mulher, criança, negro ou branco -, nesse contexto a referência à cor da pele é de uso neutro: uma identificação comum, baseada numa ontologia que se comunica com a sensibilidade dos sentidos. Este uso não gera problema.
O problema surge nas relações de interpelação da pessoa, que tem que ser feita pelo seu nome e não por outro traço que transporta conotação negativa. Se uma pessoa (um apresentar de jornalismo da TV), diz “só podia ser negro”, referindo a um fato negativo, aí aparece uma relação de poder com sentido de supremacia de um e inferiorização, de desqualificação do outro – um julgamento depreciativo da pessoa
Depois, a manifestação racista, como demonstrado nos seis itens do comentário anterior, apresenta-se por diversas e graduadas formas de relacionamento. No fundo, o que o direito protege é a dignidade da pessoa humana reprimindo qualquer conduta que dê causa a lesão a direito pessoal ou qualquer tipo constrangimento.

 

Jose Berlange Andrade As relações intersubjetivas são, por definição, bilaterais. E o que diz, pensa e sente Gennyfer?

Marcos Antonio Dias Nunes, viu só, meu amigo? Ela mesma não se vitimizou como alvo de racismo. Claro que ficou chateada. Acho que até as outras moças se chatearam por ela. Mas demonstrou bastante sensatez não polemizando ainda mais a questão.

Parte inferior do formulário

Jose Berlange Andrade, então amigo. Gostaria fazer uma reflexão sobre essa atitude que se cobra dos negros - depois que entrou em vigência a Lei que considera hediondo o crime de racismo no Brasil - de "não se vitimizar"...  Mas, fica para depois. Importante, agora, acho que é deixar registrado aqui o pronunciamento da pessoa que o Sistema Penal Constitucional designa objetivamente de Vítima, observando, apenas, o seguinte.
O Estado de Direito alicerçado na norma Constitucional foi constituído pela racionalidade iluminista para possibilitar o desenvolvimento do capitalismo, movimento que dependia historicamente da
𝗳𝗶𝗿𝗺𝗲 𝗽𝗿𝗼𝘁eçã𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗻𝘀 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗯á𝘀𝗶𝗰𝗼𝘀, fundamentais e inegociáveis: a liberdade do indivíduo, a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, dentre outros.   A lei jurídica (e não o mandamento moral) garantiria o exercício das liberdades FACULTANDO às pessoas e as entidades coletivas EXIGIR das Instituições do Estado proteção aos seus INTERESSES contra as agressões e as opressões. Principalmente, as 𝗽𝗿𝗮𝘁𝗶𝗰𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗲𝗹𝗮𝘀 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗘𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼. É por isto, por exemplo, que ITAMAR, FHC, LULA e DILMA governaram reclamando das limitações que a Constituição lhes impunha: 𝘁𝘂𝗱𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗽𝗿𝗼𝗶𝗯𝗶𝗱𝗼, 𝗲𝘅𝗰𝗲𝘁𝗼 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗳𝗼𝘀𝘀𝗲 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗶𝘇𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗹𝗲𝗶 𝘃𝗼𝘁𝗮𝗱𝗮 𝗻𝗼 𝗖𝗼𝗻𝗴𝗿𝗲𝘀𝘀𝗼.
A tomada do poder pelo neoliberalismo em 2016 só pode ser feita mediante golpe de força:
𝘀𝗼𝗹𝗮𝗽𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗼𝘀 𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗶çã𝗼 𝗱𝗲 𝟭𝟵𝟴𝟴!
De lá para cá, a implementação do modelo econômico-financeiro que satisfaz as ambições dos mercados financeiros tem avançado, sistematicamente, rasgando páginas da Carta Magna.
𝗥𝗲𝘀𝘂𝗹𝘁𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗱𝗮í, 𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗲 𝗰𝗿𝗲𝘀𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗲𝗿𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗳𝗼𝗿ç𝗮 𝗲 𝗱𝗮 𝗰𝗿𝗲𝗱𝗶𝗯𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗦𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼𝗹𝗲 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗯𝗮𝘀𝗲𝗮𝗱𝗼 𝗻𝗮 𝗟𝗲𝗶. As instituições democráticas do Estado de Direito estão sendo encurraladas por uma enorme onda de fascismo: a Política (legislativo) e a Justiça (jurisdição) estão sendo desmoralizadas para que um TOTALITARISMO DE MERCADO imponha sacrifícios ao povo Assalariado do Brasil. E contra essa nova espécie de DIDATURA DO EMPRESARIADO não há Proteção da Lei. Eles tomaram de assalto (comprando voto, promovendo fake news) as Instituições públicas.  

 

Vitimismo? O carái!  Te liga nessa a síntese da fala de Gennyfer, ao final da apresentação do quadro atropelado pelo apresentador.

 

Jose Berlange Andrade Cantora Gennyfer cansada, deitada, acompanhando a repercussão do programa e lendo mensagens nas redes sociais na web.  Uma mensagem chamou sua atenção: "a pessoa falou para 'eu crescer no meu talento e não me vitimizar pelo que aconteceu no programa'. Quem assistiu viu, enfim, o povo sentiu a situação. Eu fiquei super constrangida no momento, mas, como demorou 3 semanas para ir ao ar, eu não podia mencionar nada sobre o assunto e muito menos expor nada, porque o programa não havia passado. Eu jurava que ia ser editado e eles iam pular essa parte que ele me barrou de cantar a música. Em nenhum momento eu postei que ele foi racista comigo ou algo do tipo. As pessoas sentiram e comentaram, postaram coisas no Twitter e no Instagram e disseram o que sentiram. Eu respeito a opinião de todos, respeito as pessoas como elas me respeitam e em nenhum momento eu me fiz de vítima, mas eu me senti super constrangida pela situação dele ter escutado as outras três cantarem e, quando chegou na minha vez, ele barrou, dizendo que a música era muito chata. Eu penso que se ele achasse que a música era muito chata, ele teria parado da primeira vez. E quem escolheu a música foi a produção. Então, julguem o que vcs quiserem. Eu não estou me fazendo de vítima; só me senti prejudicada naquele momento. Foi uma situação chata, acho que quem assistiu viu a minha cara de merda... Era para ser um programa de cantoras e sermos avaliadas pela qualidade vocal. Mas, infelizmente, no Brasil, são poucos programas de televisão que levam a sério essa questão de qualidade. Por isso tem tanta coisa ruim fazendo sucesso. O programa era para ser "quem vc tira". Então, o público é que tinha de tirar quem ele não tivesse gostado ficando quem seria a melhor. Acabou que ele gostou mais da Ju e que ela é que ganharia mais 500 Reais porque ela era a mais bonita. Só que entra aquela questão: o quadro era para cantora, não para beleza. Na minha opinião todas as meninas eram lindas e todas cantaram bem. Fizemos amizade. Não é um programa de televisão que vai qualificar o que era melhor ou não. A gente ganhou o dinheiro, já pagamos as contas, o Sílvio vai continuar podre de rico e... Não adianta nada ficar brigando por... ficar brigando pelo que a gente acha que está certo, porque o certo hoje é errado e o errado é o certo. Então, não vai adiantar... Vai continuar do mesmo jeito... Não adianta ir atrás de direito nenhum. Não vai adiantar processar! Se eu for, vou ser a única prejudicada: nunca mais vou participar de emissora nenhuma, porque o que manda é o dinheiro. Com ele se compra advogado e pode calar minha boca. Então, deixa prá lá! Importante é que eu vivo da música, trabalho honestamente para ter minhas coisas, pagar minhas contas. O que vale mais é a paz. Vamos viver em Paz. Importante é que eu ganhei o carinho do povo. Obrigada pelo carinho de vocês, importante é o amor por nós, os artistas".

 

Comentários

  1. É fundamental que as emissoras de televisão, que têm um papel significativo na formação da opinião pública, atuem com responsabilidade, garantindo que seus conteúdos e apresentadores respeitem os princípios de igualdade e diversidade. A resposta adequada a tais incidentes envolve não só a responsabilização do apresentador, mas também o reforço de políticas de inclusão e a promoção de discussões que eduquem o público sobre o respeito às diferenças.
    Esse tipo de conduta deve ser repudiado por todos os setores da sociedade, e as pessoas prejudicadas merecem apoio e justiça.

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