É O PROJETO NEOLIBERAL PARA COLONIZAR A VIDA DO POVO COM A AJUDA DE TRAIDORES BRASILEIROS




Não adianta a senhora eleitora indignada arrancar a máscara do deputado Beto Pereira e os funcionários públicos exporem a sua pequenez ao escárnio e ao desprezo das mídias sociais, como aconteceu na votação da reforma da previdência promovida pelos neoliberais e conservadores que lotam a Assembleia Legislativa de MS.  Esses fantoches têm mandato, mas não podem exercê-lo com dignidade.  Venderam sua liberdade aos empresários que financiaram suas eleições. São votos mandados, previsíveis como cálculo aritmético, porque desde antes o deputado é escolhido candidato para servir aos interesses de um dos lados. O dos ricos, dos poderosos que lhe prometem mais ‘prestígio’ e riqueza.  Os funcionários públicos, os trabalhadores só existem com a estampa de eleitor: massa a ser manipulada no dia-a-dia ou comprada ‘na época da política’.

O problema do deputado Beto não é uma questão estritamente pessoal, embora os traços de mentiroso e traidor sejam os mais marcantes de seu caráter. Estamos experimentando um dos momentos mais tensos da luta de classes e com clara desvantagem para a classe trabalhadora assalariada.   O trabalhador só vai voltar a conquistar direitos se tiver consciência da sua posição no mundo. Condição que é identificada pelo fato de o seu estilo de vida depender do rendimento mensal que chega ao seu bolso em forma de salário.  Não de honorários. Nem de lucro. Muito menos de juros, porque desta fonte somente alguns poucos privilegiados podem desfrutar e sem trabalhar.

Entre o viver de salário e o viver de outros rendimentos está a diferença entre os que mandam (exploram) e os que estão sofrendo a dor desse mandar (explorados).  Saber situar-se dentro desse sistema é condição essencial para mudar essa relação desvantajosa.  Quando o trabalhador toma consciência do seu lugar no mundo, dificilmente se arrepende do voto que dá ao candidato a deputado, senador ou prefeito ou governador.  Principalmente, se conseguir livrar-se da manipulação midiática, não terá dúvida sobre quem irá eleger para a presidência da  República - se houver eleição em 2018.

O sistema que está atuando contra os interesses dos brasileiros foi eleito pela maioria dos trabalhadores brasileiros. Em todas as casas legislativas, porém, não se vê representante da classe assalariada, senão em minorias que não podem reunir forças para mudar a história.

E assim, esse sistema neoliberal-conservador está cometendo abusos e crimes contra os interesses da maioria do povo brasileiro.

Os sistemas diretivos  (Mercado & Governo) que controlam o pensar, o falar e o agir dos atores do ambiente da sociedade civil brasileira, na esfera organizada e na planície da manada, nunca estiveram tão unidos e sincronizados – tipificando uma relação siamesa - como estão agora depois do Golpe de 2016.

A sincronização de pensamento e de ação entre políticos representantes,  empresários militantes, burocratas engajados, milicos ‘empijamados’, maçons irmanados e pastores ‘dizimadores’, com o suporte da mídia manipuladora e a coordenação dos meios de controle que operam o valor das trocas e a distribuição de riqueza e de propina, forma o bloco de poder que está promovendo a desastrosa experiência do neoliberalismo contra os interesses da maioria do brasileiro, compreendida nessa massa os trabalhadores assalariados, os pequenos empresários, os que vivem de honorários e os excluídos do emprego e do acesso ao consumo em geral.

As reformas para a austeridade e para a redução do tamanho e da força do Estado são respostas pragmáticas que servem aos interesses competitivos de empresários e de domínio globalizante dos mercados financeiros e rentistas postos em situação de grave risco na crise de 2008-2009.

A crise que atingiu a capacidade de expansão do capitalismo pôs à mostra os fatos que reduziram o horizonte do crescimento econômico no ambiente da democracia representativa e das relações de trabalho no mundo livre da Civilização Ocidental.

Os Mercados necessitam crescer e, na falta de espaço de manobra para a criatividade expansiva, a alternativa é avançar sobre o patrimônio, a riqueza e a clientela dos serviços públicos: privatizar, entregar, associar-se e enriquecer para integrar a elite econômica internacional – eis a estratégia simplista do Colonialismo interno, ou seja, por cooptação da elite local desprovida do valor do nacionalismo e do amor ao povo brasileiro.

Aonde existir uma fatia mínima de bens, instrumentos, demanda e possibilidade de transformar serviço público em lucro privado – aí o patrimônio nacional e o usuário brasileiro vão ser transformados em capital privado para o consumidor desprovido de direitos, sem liberdade de escolha e sem possibilidade de vigilância e de controle sobre o mercado, uma sociedade anônima cujo endereço é LINS. Lugar Incerto e Não Sabido.

Essa gente não é movida por valores éticos. Esse bloco se orienta por interesses voltados à eficácia técnica (sucesso ou insucesso, vencedor ou fracassado), lógica perversa de alcançar fins sem respeitar limites (morais ou jurídicos) quanto à escolha dos meios.  A democracia e seu processo eleitoral é apenas um dos meios disponíveis, todos abertos à fraude e aos desvios que levam à inutilidade da resistência e dos obstáculos.


Neste momento, eles temem e reagem orientados unicamente pela força política de um homem. Um nome. Uma fortaleza. Uma lenda. Um guerreiro. Um herói do povo brasileiro!

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