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O QUE VIRÁ DEPOIS DO ULTIMATO DE BOLSONARO?

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  As manifestações do bolsonarismo foram planejadas com dois propósitos, um externo e outro interno: ¹ mega show que será transmitido mundialmente pela rede web privada do ex-presidente Donald Trump, visando demonstração de força para bombar o movimento da extrema-direita internacional – coordenado por Steve Banner e Olavo de Carvalho – dentro do qual pretendem projetar Eduardo como líder na América Latina e Jair uma celebridade mundial.  ² Movimento de pressão duradoura para interromper o fluxo de veículos de passageiros e de cargas nas rodovias , próximo de grandes cidades, promovido por caminhoneiros e empresários do agronegócio aliados ou integrantes do bolsonarismo, objetivando causar o desabastecimento das famílias e do comércio com o fim de promover revolta, desordem e caos nas vias públicas nas cidades.  Por conta da instabilidade econômica, política e social decorrente e, atendendo ao pedido do ‘povo’, o presidente Bolsonaro promoveria uma ruptura institucional convocando as

Não é nas pessoas que aparecem no topo da pirâmide que o sistema deve focar, mas nos meios disponíveis para a exibição do espetáculo.

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No inquérito para monitorar comportamentos potencialmente criminosos que reivindicam garantia de liberdade de expressão, o min. Relator no STF tem adotado medidas de restrição à liberdade dos agressores, com a finalidades de prevenção e dissuasão, ambas com elevado grau de inefetividade. Há uma clara disfuncionalidade nessa relação instrumental entre meio e fim. O trabalho de ‘monitoramento’ ocorre numa plataforma digital por meio de conexões virtuais entre computação e   telecomunicação. Porém, a medida de ‘controle’ emprega recursos da plataforma analógico-ontológica: foca na identificação de liderança pessoal que usa a liberdade de ‘ir e vir’ para promover reuniões com presença física dos atores . Tudo isto ao velho estilo das agitações dos ultrapassados tempos das comunicações corpo-a-corpo . Por aí, a conta não fecha. Esta tática não funciona. O operacional vai dar sempre com os burros n’água.   Mesmo que a influência sobre as bases decorra de uma liderança de pessoal (

O poder do povo está no Parlamento e nos Conselhos sociais e administrativos

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    Não há por que alimentar ilusões. O povo reivindicando nas ruas não passa de grupo de pressão. Quando alguns bloqueiam as vias públicas configura-se a prática de crime e abre-se oportunidade para prisão em flagrante seguida da apreensão do veículo. A autoridade e qualquer do povo pode realizar a prisão em flagrante, imobilizando o criminoso e movendo seu caminhão da via pública para o acostamento. Os particulares não estão legitimados a criar ou  impor regras de comportamento a cidadão   qualquer e muito menos a autoridade repulicana. Seus inconformismos com decisões de agentes políticos que contrariam interesses seus, implicam dever de suportar o transcurso do calendário de sucessão nos respectivos cargos, conforme as regras constitucionais em vigor. O País está na normalidade de um Estado Democrático de Direito dentro do qual todos devem igualmente se submeter à vontade da lei.  Cunhado por Kant, a ideia de relação heterônoma expressa a sujeição do indivíduo à vontade

Intervenção armada­ é crime inafiançável e imprescritível

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  O  Preço a pagar por atravessar o Rubicão pode ser alto Uma resenha do texto de Ricardo Lewandowski - Ministro do Supremo Tribunal Federal – publicado hoje na Folha de S.Paulo . Fonte do Direito Ocidental, Roma antiga nunca hesitou no emprego da lei que proibia qualquer general de atravessar, acompanhado de suas tropas , o rio Rubicão. Este córrego representava o símbolo da linha divisória entre o Poder Civil – a ser exercido em tempo de paz com emprego dos recursos técnicos da persuasão e da manipulação – e o Poder Militar – que, mediante o uso da força , em todas as Civilizações, só tem legitimidade de atuar em estado de Guerra contra inimigos externos . Após derrotar uma demorada rebelião de tribos gaulesas, ao retornar a Roma, o general Júlio César transpôs as águas do Rubicão à frente dos estressados soldados que comandava, pronunciando a célebre frase: “ A sorte está lançada”. Pouco tempo depois, foi assassinado a punhaladas por adversários políticos que tinham à f

Bolsonaro é Janes e seus filhos Jambres

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    Janes e Jambres teriam sido líderes egípcios que fizeram oposição a Moisés , desde quando este demonstrava com seu cajado estar ungido pelo poder de Deus – realizando milagres e profetizando calamidades –, até quando conseguiram induzir os judeus (amedrontados com as mudanças que levavam a um futuro incerto) a construir e adorar um bezerro de ouro no deserto.   A origem e o significado de cada um desses nomes é tema não consensual. Alguns afirmam que ‘ Janes e Jambres’ vem do aramaico e significa “ o que seduz e o que provoca rebelião ”.   Moisés demonstrou através da realização de milagres extraordinários que estava comissionado pelo próprio Deus. Mas, Janes e Jambres se apresentaram ao Faraó e fizeram magias que imitavam os milagres genuínos do cajado de Moisés. Mas, as magias eram ilusões de ótica, uma manipulação produzida pela eloquência de palavras enganadoras (Êxodo 7:11-22; 8:7).   Por esse motivo, o missionário Paulo citou os nomes de Janes e Jambres, cujo exempl

Voto impresso avança transitando da 'fé no programador' ao 'conhecimento dos fatos' fundado em prova material.

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  Há grave desvio de foco no debate sobre a questão do voto impresso em prejuízo do real interesse a ser protegido, central e decisivo, e que está sendo ocultado. Porque, verdadeiramente, não existe CPU ou código-fonte inviolável; e porque já está se consolidando a prática criminosa de ataques aos sistemas virtuais informatizados, promovida por hackers a soldo de potências estrangeiras interessadas em fraudar resultados eleitorais, torna-se necessário e urgente que a soberania do sufrágio eleitoral seja protegida, até onde se possa. O voto impresso é, nesta fase de evolução dos sistemas informatizados, o recurso minimamente eficaz para provar – por amostragem ou por recontagem, mecânica ou manual – que as funções e operações de atribuição e totalização de votos, feitas virtual (e invisivelmente), não sofreram interferências de códigos arbitrários modificando, interna ou externamente, a vontade do eleitor expressa nos votos virtuais. Por tais motivos, o voto impresso interessa a tod

A felação da modelo foi a derradeira brincadeira do funkeiro

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  A ‘modelo’ que ‘felava’ Kevin está sendo requisitada pela TV para ajudar a criar uma versão fantasiosa que possibilite aos donos da TV ganhar dinheiro e dividir com a ‘modelo’ uma pequena parte desse ganho. Criar uma novelinha com a morte do MC que tinha 8 milhões de seguidores na web e morreu tragicamente num acidente , numa situação de risco que ele próprio criou e financiou com suas funestas escolhas. Não houve nenhuma brincadeira da parte dos amigos do MC Kevin interferindo diretamente como causa de sua sinistra morte . O cantor, recém-casado , estava traindo a esposa com uma prostituta de luxo, em um apartamento seis andares abaixo daquele donde ela estava esperando-o para dormir. Enquanto ele fazia sexo menage a trois no quinto andar do hotel, chegou a informação, pelo Whatzapp , verdadeira, de que a sua esposa estava preocupada, procurando pelo marido depois que ficou sabendo que ele não estava na praia, para onde disse que ia para ficar com os amigos.     Com a con

A troca de generais para as rédeas do jogo ficar em poder do presidente

  A narrativa desse vídeo esclarece muito para o entendimento do que está acontecendo neste momento do governo neoliberal-autoritário-fundamentalista.   A negligência com os riscos da pandemia transformou o avanço da contaminação pelo Covid19 numa tragédia de proporção gigantesca, uma ameaça que disparou o alarme mundial. Bolsonaro e sua equipe de supremacistas, adeptos da eugenia inspirada num darwinismo social, desdenharam dos protocolos e das medidas recomendadas pela experiência científica, inicialmente, apostaram numa rápida contaminação das massas como forma de alcançar imunização de rebanho. Sob orientação direta do presidente, as autoridades sanitaristas foram inibidas de executar políticas de eficácia preventiva. A estratégia foi a de garantir o máximo de liberdade à peste para que o vírus espalhasse uma grande contaminação, priorizando o enfrentamento da doença pela remediação que deveria iniciar precocemente.     O uso do áurea carismática adquirida pela manipulação do senso