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Mostrando postagens de setembro, 2021

O QUE VIRÁ DEPOIS DO ULTIMATO DE BOLSONARO?

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  As manifestações do bolsonarismo foram planejadas com dois propósitos, um externo e outro interno: ¹ mega show que será transmitido mundialmente pela rede web privada do ex-presidente Donald Trump, visando demonstração de força para bombar o movimento da extrema-direita internacional – coordenado por Steve Banner e Olavo de Carvalho – dentro do qual pretendem projetar Eduardo como líder na América Latina e Jair uma celebridade mundial.  ² Movimento de pressão duradoura para interromper o fluxo de veículos de passageiros e de cargas nas rodovias , próximo de grandes cidades, promovido por caminhoneiros e empresários do agronegócio aliados ou integrantes do bolsonarismo, objetivando causar o desabastecimento das famílias e do comércio com o fim de promover revolta, desordem e caos nas vias públicas nas cidades.  Por conta da instabilidade econômica, política e social decorrente e, atendendo ao pedido do ‘povo’, o presidente Bolsonaro promoveria uma ruptura institucional convocando as

Não é nas pessoas que aparecem no topo da pirâmide que o sistema deve focar, mas nos meios disponíveis para a exibição do espetáculo.

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No inquérito para monitorar comportamentos potencialmente criminosos que reivindicam garantia de liberdade de expressão, o min. Relator no STF tem adotado medidas de restrição à liberdade dos agressores, com a finalidades de prevenção e dissuasão, ambas com elevado grau de inefetividade. Há uma clara disfuncionalidade nessa relação instrumental entre meio e fim. O trabalho de ‘monitoramento’ ocorre numa plataforma digital por meio de conexões virtuais entre computação e   telecomunicação. Porém, a medida de ‘controle’ emprega recursos da plataforma analógico-ontológica: foca na identificação de liderança pessoal que usa a liberdade de ‘ir e vir’ para promover reuniões com presença física dos atores . Tudo isto ao velho estilo das agitações dos ultrapassados tempos das comunicações corpo-a-corpo . Por aí, a conta não fecha. Esta tática não funciona. O operacional vai dar sempre com os burros n’água.   Mesmo que a influência sobre as bases decorra de uma liderança de pessoal (