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Mostrando postagens de setembro, 2018

os mitos, a realidade e a estrutura de ponta-cabeça: de Lula, Collor e Bolsonaro

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Esta eleição é plebiscitária, progressistas x conservadores; esquerda x direita; democratas x fascistas. Esta é a verdadeira polarização:   dois polos com diferentes visões de mundo e dos seres humanos, um projeto apostando no avanço da Civilização e outro tentando frear a roda da história, arriscando um retorno à Barbárie. Lula e o petismo representam as forças progressistas e libertárias; Bolsonaro e o antipetismo, as forças conservadoras e reacionárias. O PT é organizado como um “partido de massas” (grande número de filiados entre pequenos empresários, agricultores e trabalhadores assalariados, participando democraticamente das decisões estratégicas e, às vezes, das táticas e, quase sempre, das operacionais – militância permanente nos movimentos sociais). Nenhum partido de direita organiza-se por este modelo.  Organizam-se como “partido de quadros” (forma uma direção cooptando a elite econômica e política, lideranças empresariais, lideranças individuais, celebridades

Às minorias não interessa o desmonte do Estado, nem a meritocracia censitária

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No início dos anos 30, por meio de uma eleição, no curso de uma crise econômico-financeira,  cheio  de revolta ,  o povo  elegeu Hitler e seu partido Nazista para governar a Alemanha. A direita nazista prometia colocar ordem na política e na economia mediante o enfrentamento aos inimigos que eles apontavam como responsáveis pela crise: na política, a esquerda comunista ; na economia, os banqueiros e comerciantes judeus . Na sociedade civil em geral, algumas igrejas evangélicas, os ciganos e estrangeiros de outras raças . O resto da história, todos que não estudaram pela cartilha do enganador Olavo de Carvalho conhecem: ditadura, perseguição, holocausto e guerra de extermínio, com a supressão das liberdades democráticas: de opinião, de reunião, de imprensa, de religião, de tudo que não estivesse de acordo com a doutrina nazista e com a prática fascista. Em 1939, o Mundo inteiro entrou em guerra contra os nazifascistas. Foi uma luta de vida ou morte da Democracia contra

A manada que arrasta o Brasil para dar com os burros nágua

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O voto do Min. Barroso consignou que a decisão do TSE que declarou a inelegibilidade e indeferiu o registro da candidatura de Lula produziria efeito imediato à publicação em plenário, impedindo que o nome de Lula fosse veiculado como candidato a presidente da república na propaganda eleitoral que iniciaria no dia seguinte. Isto para impedir que o eleitor indeciso, por motivo de analfabetismo político, fosse induzido a ‘votar erroneamente’ no candidato de Lula. Comportamento político este que o novo centro de formulação da doutrina jurídico-constitucional definiu como vício de ilegitimidade capaz de macular a eleição. Eleição ilegítima, diz a leitura da continuidade, leva à instabilidade das instituições e, esta, à ingovernabilidade. Portanto, risco de desemboco numa ‘anarquia’, antessala da quebra da normalidade democrático-constitucional. Talvez seja este o risco que tenha levado à reformulação do conceito chave ‘sub judice’ – usado no art. 16-A da lei da inelegibilidad